segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ARTIGOS SOBRE LIDERANÇA


Tudo Depende De Você

As relações humanas representam a chave para o sucesso e, à medida que você for subindo, o caminho se tornará mais leve, pois você saberá como conquistar as pessoas e obter delas tudo o que deseja.
As relações humanas representam a chave para o sucesso e, à medida que você for subindo, o caminho se tornará mais leve, pois você saberá como conquistar as pessoas e obter delas tudo o que deseja.
Para isto deverá estar sempre alerta, a confiança em si mesmo, o espírito de luta sempre pronto para aceitar os possíveis revezes sem se deixar abater.
O caminho a seguir depende exclusivamente de você. Ninguém o poderá conduzir.
Seja qual for a situação que você se encontre agora, sempre estará inclinado a dirigir sua memória para o passado, o qual, muitas vezes o acusará de ter deixado de agir em momentos em que a ação era necessária, assim como, na maioria dos casos, lhe fará recordar coisas penosas e desagradáveis.
É uma verdade há muito conhecida que, nossa memória é bastante viva para coisas deprimentes, mas muito deficiente para o que é agradável.
Seja como for, porque se deixar desanimar com o panorama do passado. Procure volver suas vistas para as possibilidades do futuro e considerar o presente como algo agradável, como um período de progresso, certo de que não esta parado, mas em marcha para condições superiores.
Dissemos que uma das condições para o progresso e a conquista de sucesso, consiste em se possuir uma grande força de vontade.
Na verdade, quem deseja fortalecer a vontade deve lutar com denodo para não recordar as passagens amargas do passado, varrer mesmo da memória toda lembrança desagradável e animar-se com a certeza de que se persistir em seu esforço, sua situação melhorará de um momento para outro.
A vontade não existe para o passado, mas para o presente e para o futuro.
Quando uma pessoa olha para o futuro, com firmeza e confiança, sente uma resolução mais firme para lutar, sua mente concebe idéias mais luminosas, descobre oportunidades mais promissoras, coloca a prova o poder que a anima e se arma de maior energia para o futuro.
Tudo o que de bom desejamos, todas as promessas, todas as vitórias, todas as condições que julgamos necessárias para a nossa felicidade, estão armazenadas no futuro e é pela vontade que alcançaremos a realização de todas as nossas esperanças.
Uma pessoa se sente mais firme, com mais coragem, mais perto da realização de seus desejos, quando observa determinadas regras, que enumeramos a seguir:
1- Não permite, absolutamente, estagnação em seu progresso, nas suas atividades, relações, melhoramentos e conhecimentos, Seu lema é "sempre em frente".
2- Tem uma idéia fixa na mente, algo que ele deseja alcançar e está disposto a lutar até chegar a ela.
3- Uma vez tenha ele conquistado essa meta, propõe-se outra, superior sempre.
4- Mantém firme a confiança em si mesmo, com firme disposição de lutar contra tudo o que lhe possa impedir chegar ao objetivo desejado.
Se você deseja atingir suas metas e objetivos e, chegar ao sucesso, tenha certeza de que tudo depende de você, da sua atitude, da sua vontade e determinação.
Pense nisso, continue sua caminhada em direção ao seu sucesso.
Narciso Machado
Narciso Machado, 50, é diretor e professor da NCM Consultores, empresa de consultoria, que desde 1977 atua no ramo de consultoria empresarial.

TRANSFORMAR O CHEVE EM UM LIDER É MUITO DIFÍCIL, MAIS VALE A PENA!

A Active Educação e Desenvolvimento Humano, empresa que atuo, vem se dedicando ao estudo e práticas de Liderança há mais de quinze anos. O trabalho de Coaching Personalizado a executivos vem sendo muito solicitado. Normalmente, a pergunta ou queixa inicial dos diretores e gerentes que nos procuram é : é possível eu deixar de ser um chefe para ser um excelente líder ? Digo que sim , mas pergunto, por que você quer mudar ?  A resposta que mais ouço é que as pessoas com quem ele trabalha querem muito que ele mude. Dizem que “sou centralizador , só confio em mim mesmo, tenho resposta para tudo, só eu penso e eles se movimentam do pescoço para baixo”. Frases como essas são comuns não só na “sala de coaching” como também nos corredores das empresas . Pergunto ao cliente: Você quer mudar ? Claro ! Pois não estaria diante de você . Poxa ! Temos um bom início .
Às vezes comparo a mudança de comportamento como alguém que teve que emagrecer de 120 para 80 kilos. A pessoa teve que mudar muito seus hábitos e ainda tem que manter o seu peso depois de todo sacrifício, isso é mais difícil ainda.
Caro leitor, sabemos que mudar atitudes e comportamentos é tão ou mais difícil quanto emagrecer ou para de fumar. Quando um diretor ou um gerente chega à conclusão que precisa mudar é que geralmente não está bem consigo e com as pessoas que o cercam..
A abordagem do líder de ontem era um tomador de decisão e alocador de recursos que perguntava a melhor maneira de explorar as habilidades de um funcionário em proveito da organização. Os funcionários eram vistos como ferramentas e recursos para o atingimento de metas do chefe. O líder atual é um desenvolvedor de pessoas e construtor de relacionamentos duradouros. Abre mão do poder de posição e age potencializando o seu poder pessoal. A verdadeira forma de liderança é influenciar o indívíduo para que trabalhe entusiasmado para atingir metas e o comprometimento mutuo é fundamental como comportamento orientador. Isso dito aqui é simples, mas sabemos que no dia-a-dia acontece pouco. É preciso ser um John, personagem do excelente livro “O Monge e o Executivo” , para reconhecer e fazer uma espécie de retiro para mudar seus hábitos. O hábito da “compaixão” , como nos ensina Dalai Lama, no livro a Arte da Felicidade , é um valor fantástico para iniciar a aprendizagem de se tornar um verdadeiro líder. O hábito da “humildade”, sendo autêntico sem pretensão ou arrogância. O hábito do “respeito” tratando o outro como uma pessoa importante. E outros tantos hábitos que alimentam a própria vida do líder para alimentar a vida das pessoas que o cercam. A responsabilidade pessoal do líder, começa com a autocompreensão, que é essencial para poder administrar os pontos fracos e desenvolver os pontos fortes. O líder tem que reconhecer e aceitar as suas obrigações, que acompanha o seu papel organizacional, e aprender a resistir a qualquer tentação de abusar da sua posição de confiança e poder. Abrir mão do poder para ser autoridade torna-se para o líder aprendiz um verdadeiro desafio. O conceito de poder é uma preocupação para muitos líderes. Para alguns é como um entorpecente, e para outros, uma fonte de fascinação. Sabe-se que alguns indivíduos (e organizações) movidos pelo poder podem ser definidos como bem-sucedidos a curto prazo, mas as evidências cada vez mais estão apontando para essas pessoas “as sementes de sua própria destruição”.
Os líderes que forem capazes e competentes de combinar ação com reflexão, desenvolvendo e possuírem autoconhecimento suficiente para reconhecer o vírus do poder, serão no fim os mais poderosos. Serão lembrados com respeito e carinho. Serão admirados por todos e terão lealdade. Empresas inteligentes , poucas sabemos, estão investindo no desenvolvimento sócio-emocional e espiritual dos líderes. Para que eles se comportem com princípios, tais como :
. Levar as pessoas e o seu trabalho a sério com respeito e dignidade.
. Escutar, aprender e apreender com a liderança de sua equipe de trabalho.
Na prática, o processo de liderança-servidora enfatiza o consenso para se ter comprometimento (essa palavra anda desgastada tanto quanto outras) e é o segredo de uma melhor performance.
Conclusão : Ser um excelente líder requer muito comprometimento e prática. “O líder deve ser, conforme o que ensinamos, dignos de confiança, respeitosos e preocupados, equilibrados entre “agir” e ser”, emocionalmente letrados e culturalmente autoconcientes. O líder também deve encontrar tempo para se dedicar, a uma reflexão honesta e contínua a fim de ser bem-sucedido. E o mais importante , o líder deve assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento de novos líderes capazes de desempenhar papéis de liderança no futuro.
Autor : Marco Antonio Lampoglia
            Psicólogo, filósofo e doutorando em administração.
            Diretor da Active Educação e Desenvolvimento Humano
            Contatos : mailto:marcoactive@terra.com.br?Subject=Consulta pelo Guia RH
            Site : http://www.activetreinamento.com.br/
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Transformação Interior

Na sua vida, tanto pessoal quanto profissional, um dos fatores mais importantes para a sua transformação interior é o exemplo. Você convive em família ou em seu trabalho com pessoas muito diferentes de você - uns melhores, outros piores -, e você já deve
Na sua vida, tanto pessoal quanto profissional, um dos fatores mais importantes para a sua transformação interior é o exemplo. Você convive em família ou em seu trabalho com pessoas muito diferentes de você - uns melhores, outros piores -, e você já deve saber que a igualdade de sentimentos e conhecimentos jamais existirá. Então, é preciso aprender a lidar com estas diferenças. Aqueles que são melhores que você devem servir de modelo para o tipo de pessoa ou profissional que você quer ser. Na PNL (Programação Neurolinguística) , usa-se a “modelagem”, que é justamente o processo de aprender com uma pessoa comportamentos positivos (como ela pensa e como ela age) e copiá-la nestes comportamentos. Ninguém dispõe de tempo suficiente para aprender todas as lições só com a própria experiência. O ideal é você ter a humildade de aprender também com a experiência alheia. Este é o verdadeiro caminho para a excelência.
Quanto àqueles que você constata que são piores do que você, em qualquer área de sua vida, use estes casos como exemplos que você não deve seguir, observe o padrão de pensamentos deles e procure ser o melhor que puder, sempre respeitando o direito dos outros de escolherem o seu próprio modo de viver.
Na vida empresarial, é a mesma coisa: temos “Líderes” e “líderes”, que, embora nos mesmos cargos e funções, atingem resultados completamente diferentes. Isto por causa do exemplo que são para os seus colaboradores. Como pode um pequeno empresário cobrar de seus funcionários mais comprometimento se ele mesmo só aparece na sua empresa de vez em quando ou por poucas horas? Este é um exemplo de absoluta falta de interesse... E são muitos os casos de pessoas que passam uma imagem aos seus funcionários de honestidade e retidão, mas não agem assim na vida pessoal. Os exemplos falam e marcam muito mais do que as palavras.
Um grande cuidado que você deve ter para continuar sendo um bom exemplo para os outros é não se deixar contaminar por padrões negativos de pensamentos daqueles que o cercam. É muito comum ver pessoas em busca do sucesso e da prosperidade sendo boicotadas pelos seus próprios familiares ou amigos. Neste caso, é preciso muita persistência, autoconfiança e a certeza de onde se quer chegar. E mais, é preciso cuidar da sua própria transformação interior sem se preocupar em mudar os outros, porque ninguém muda ninguém, o máximo que você pode fazer é ser fonte de bons exemplos. Isto sim está em suas próprias mãos!
Gosto muito dos exemplos do grande escritor Paulo Coelho. Então, finalizando, veja que história significativa ele nos oferece em sua obra Doses de Sincronicidade: “Um profeta chegou certa vez a uma cidade para converter seus habitantes. A princípio, as pessoas ficaram entusiasmadas com o que ouviam. Mas, pouco a pouco, a rotina da vida espiritual era tão difícil que homens e mulheres se afastaram, até que não ficou uma só alma para ouvi-lo. Um viajante, ao ver o profeta pregando sozinho, perguntou: - Por que continuas exaltando as virtudes e condenando os vícios? Não vês que ninguém aqui te escuta? - No começo, eu esperava transformar as pessoas. Se ainda hoje continuo pregando, é apenas para impedir que as pessoas me transformem.”

Traços De Liderança No Terceiro Milênio

Numa certa ocasião, nos pediram para selecionar profissionais com as características de um líder do terceiro milênio. O cliente era uma empresa arrojada e que entendia a potencialização dos Recursos Humanos como a melhor estratégia para alcançar os resultados
Numa certa ocasião, nos pediram para selecionar profissionais com as características de um líder do terceiro milênio. O cliente era uma empresa arrojada e que entendia a potencialização dos Recursos Humanos como a melhor estratégia para alcançar os resultados pretendidos. Aliado a isso, havia uma total preocupação com a qualidade oferecida ao mercado e com o grau de comprometimento de cada um com os objetivos da empresa.
Frente a esse pedido, reunimo-nos, alguns de nossa equipe e alguns da equipe do cliente para definirmos quais seriam essas características. Conversa daqui, conversa dali, leitura disso, leitura daquilo, interpretações de dinâmicas, enfim, após um agradável trabalho grupal, concentramos a nossa busca em profissionais que possuíssem algumas das características abaixo listadas, possibilitando assim, a conclusão do trabalho com muito sucesso!
Certos de que muitos de vocês enfrentam o mesmo tipo de desafio, gostaríamos de compartilhar essa “lista de características” na esperança de que possa vir a ser útil em alguma trabalho de seleção.
Características do Condutor de Grupos no Terceiro Milênio:
         Responsabilidade: assumir integralmente suas ações e responder por elas frente ao seu juízo e ao da sociedade.
         Caminho para a individuação: “aceitação e expressão do núcleo interno ou EU, isto é, realização das capacidades latentes, potencialidade, pleno funcionamento, acessibilidade da essência humana e pessoal e presença mínima de má saúde e de diminuição das capacidades humanas" (A. Maslow).
         Flexibilidade: não ter receitas mágicas / não querer enquadrar o outro num esquema rígido e por isso, doentio.
         Humildade: Saber-se falho, finito / buscar a impecabilidade interior e não a concordância nos olhos dos outros.
         Atualização: manter-se informado em tudo aquilo que leve a uma compreensão maior do homem como ecossistema.
         Intuição: buscar desenvolvê-la, mas sabê-la falha e passível de graves erros.
         Criatividade.
         Senso étIco e pleno respeito à individualidade do outro / não invadir o outro.
         Capacidade de Doação.
         Transcendência: não só no sentido de ultrapassar o presente no futuro próximo, mas perceber-se vinculado ao Cosmos/Deus.
         Religiosidade frente à Vida: Buscar ver o Sagrado no homem.
         Atenção integral a cada membro do time.
         Senso estético.
         Crença em si mesmo e no outro como possíveis de auto-realização.
         Empatia e tolerância.
         Reflexão.
         Clarificação periódica de seus valores e significados.
         Autenticidade: coerência entre o pensar, sentir, falar e agir.
         Uso de técnicas adequadas ao cliente/seu momento.
         Percepção de possibilidades de crescimento no sofrer e ate mesmo na neurose.
         Visão do outro como TU: não reduzir o outro a um aspecto ou a "Isso".
         Coragem e auto-controle
         Perspicácia para separar o essencial do Acidental.
         Compaixão: aceitação da condição humana, com suas misérias e grandezas.
         Visão do educando como um presente que a Vida nos oferece.
         Paciência: reconhecer que o tempo interior do outro é diferente do meu e buscar a harmonia do andar juntos.

* Paulo César T. Ribeiro é psicólogo, consultor de empresas, “coach" e "headhunter", conceituado entre os melhores apresentadores por sua reconhecida experiência em treinamentos voltados ao comportamento gerencial e ao desenvolvimento de líderes, equipes e outros diversos temas. Diretor da CONSENSOrh.
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Trabalho Em Equipe Uma Vantagem Competitiva

A idéia de se trabalhar em equipe surgiu no momento que o homem percebeu que a soma dos conhecimentos e habilidades individuais facilitariam o atingir dos objetivos. A mudança
A idéia de se trabalhar em equipe surgiu no momento que o homem percebeu que a soma dos conhecimentos e habilidades individuais facilitariam o atingir dos objetivos. A mudança constante das informações e a necessidade de um maior conhecimento motivaram cada vez mais essa forma de trabalho, ou seja, fazer com que um grupo, formado por pessoas diferentes, tenha objetivos comuns.
    A verdade é que nem todas as empresas conseguem isso: transformar grupos de trabalho em equipes vencedoras, pois, quando falamos em equipes de trabalho, estamos nos referindo ao somatório de forças que vem do conhecimento e experiência, contudo, ao falarmos na formação dessa equipe, começamos a mencionar pessoas.
    Essa então é a grande sacada, porque pessoas são dotadas de sentimentos individuais, expectativas únicas, sem falar nas crenças, valores e identidade que cada um vai formando no decorrer da vida.
    É fato que toda equipe necessita de um líder que seja capaz de orientar, mostrar caminhos e gerar grandes resultados. Ele deverá ser dotado de características, não somente técnicas, mas também comportamentais, como, por exemplo, ter carisma, humildade, sinceridade, ser preocupado e compreensivo. É dele a missão de inspirar, em seus colaboradores, a motivação para a conquista. O líder, portanto, é um modelo. Dessa forma, consegue envolver e comprometer as pessoas, transmitindo-lhes sinergia, amizade, companheirismo e satisfação. É, dessa forma, que nasce um time de vencedores, mantido, certamente, pela parceria de todos.
    Cabe ressaltar também que as pessoas envolvidas necessitam resgatar valores como união, respeito, cooperação, participação, envolvimento e comprometimento. Esse resgate é fundamental, pois a sociedade como um todo está num processo quase cruel de individualismo.
    JUNTOS SOMOS FORTES, nada mais verdadeiro do que esta frase. A sobrevivência de uma empresa está relacionada com o conceito que ela tem de união e como ela vai passar isso aos seus colaboradores. Com o trabalho em conjunto, as pessoas desenvolvem seu espírito de cooperação e é dele que nasce o mais nobre dos sentimentos, o afeto. A troca é matéria-prima em uma equipe e, nesse processo, todos, inconscientemente, se alimentam.
    A verdadeira equipe equilibra egos, ensaia com afinco a humildade de cada colaborador, treina intensivamente o reconhecimento, incentiva, com firmeza, a satisfação de todos, zela pela paz e, finalmente, aposta no respeito e na transparência.
    Equipes vencedoras são formadas por pessoas que não pensam somente em sua vitória pessoal, mas sim, no todo. Vibram pelas conquistas dos colegas e entendem que o sucesso deles é também seu. São pessoas capazes de perceber que aquilo que se obtém, não vem por acaso, mas sim pelo resultado do trabalho de todos. Assim, se desencadeia o autodesenvolvimento de uma organização. Procuram sempre evoluir, em busca das novidades e da participação com idéias criativas para serem implantadas, esforçam-se ao máximo para que toda a equipe cresça. Sabem que cada tarefa realizada é para o crescimento do todo, por isso, comprometem-se em todos os aspectos do trabalho. Têm consciência de que necessitam de constante atualização, para ampliar o seu conhecimento com cursos, treinamentos, independentes da empresa, e que o resultado disso será a melhoria individual e, principalmente, do time. Sentem-se gratificados por compartilhar o conhecimento adquirido com os demais. São dedicados, informados, sugerem abordagens que possam gerar lucros, visando à sustentação da equipe que passa a ter um crescimento constante.
    Portanto, alimentar o trabalho em equipe, acima de tudo é uma questão de sobrevivência e exige dedicação e persistência. O resultado geral conquistado no conjunto de atitudes acentua o progresso de cada um. Prover o crescimento contínuo é sem dúvida prazeroso e altamente motivador, por isso é bom fazermos parte de algo maior. Algo maior que nosso vaidoso ego.
    Concluindo, em um grande time de vencedores encontramos o alimento para as nossas vitórias individuais.
Gilberto Wiese é Consultor de Empresas, Conferencista, Empresário, Escritor, Agropecuarista.
Graduado em Administração de Empresas. Especialista em Motivação com formação em Qualidade Total
www.gilbertowiesel.com.br

Trabalho Em Equipe: do Berço Ao Túmulo

O ser humano comprovadamente é um
O ser humano comprovadamente é um "animal" gregário. Basta observar os ambientes que freqüentamos ao longo de nossa vida:
          Chegamos a este mundo no seio de uma família;
          Os trabalhos de parto normalmente contam com uma equipe de profissionais de saúde;
          Quando crescemos um pouco, vamos para a escola (começando cada vez mais cedo este processo de socialização);
          Mais adiante, alguns prestam o serviço militar;
          Outros, em paralelo, lutam para passar no vestibular;
          Os que conseguem, convivem com colegas de classe na busca do tão sonhado "canudo";
          Depois, vem o mercado de trabalho, que para alguns significa um vínculo de carteira assinada, mas para outros, variantes do emprego, desde o empreendedorismo, passando pela terceirização, contratos como interinos e temporários e até atividades informais da economia subterrânea;
          É claro que a população economicamente ativa não vive só para o trabalho. Há espaço para o lazer, em sua maioria envolvendo atividades coletivas;
          Muitos ainda participam de comunidades religiosas para cultivar seu lado espiritual;
          E, finalmente, até por ocasião da morte, uma pessoa se encontra cercada de amigos e entes queridos num velório, dependendo de uma equipe para carregar seu caixão ao ser levado à sepultura.
Por tudo isso, apressadamente, poderíamos concluir que trabalhar em equipe é algo tão natural quanto o ato de respirar: fazemo-lo instintivamente até durante o sono.
É um interessante paralelo, pois, também a respiração pode ser aperfeiçoada. Vide os artistas e cantores que aprendem a utilizar seu diafragma e aprendem técnicas de impostação para obter um maior volume e qualidade da voz.
Assim, se quisermos aperfeiçoar nossa capacidade de trabalhar em equipe, há muito que aprender, não obstante, vivermos em sociedade com relações de interdependência desde que nos entendemos por gente.
Além disso, é importante não cairmos na generalização de que o trabalho em equipe constitui sempre a solução de todos os males, como uma verdadeira panacéia.
Há muitos mitos em torno do trabalho em equipe que precisam ser questionados e devidamente esclarecidos.
Também, neste assunto, se aplica o princípio de que o uso excessivo de um ponto forte (o trabalho em equipe, por exemplo) pode torná-lo vulnerável. Afinal, a diferença entre veneno e remédio é a dosagem.

Trabalho Em Equipe - Cooperação Ou Saudável Competição Interna

Não faz muito tempo que, paradoxalmente, os gerentes acreditavam que a formação de equipes era apenas uma alternativa aceitável para o sucesso da empresa, sendo tratada, como outras metas empresariais, com superficial atenção. O fenômeno da internacionali
Não faz muito tempo que, paradoxalmente, os gerentes acreditavam que a formação de equipes era apenas uma alternativa aceitável para o sucesso da empresa, sendo tratada, como outras metas empresariais, com superficial atenção. O fenômeno da internacionalização da economia, entretanto, modificou essa visão (e a postura dos gerentes), especialmente em virtude da competição globalizada, da multifuncionalidade, do impacto da tecnologia, dos resultados tangíveis de trabalhos feitos por equipes, da diminuição do absenteísmo após implantação de equipes, da exigência das normas ISO/QS e da horizontalização da hierarquia. Valorizou-se, a partir de então, o processo contínuo e interativo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interdependentemente para alcançar metas e objetivos específicos no suporte a uma missão comum, num processo baseado nos princípios e valores claramente definidos e entendidos. Com isso, tornar os integrantes de uma equipe capazes de se tolerarem entre si o bastante para trabalharem estreitamente unidos passou a ser uma nova preocupação gerencial, além de mantê-los comprometidos com um objetivo comum e o mesmo repertório de procedimentos para atingir aquele objetivo.

Apesar dessa mudança, alguns paradigmas se sustentam, como o de que tudo deve ser feito de modo competitivo, criando-se o que costuma-se chamar de “saudável competição interna”; por essa maneira de agir, espera-se que se desenvolva entre os membros de uma equipe uma individualidade competitiva de tal maneira que lutem por seus objetivos pessoais e que, no fim, tudo seja milagrasamente, revertido ao bem da equipe. Confesso que vejo isso como algo esquizofrênico e que merece todo o cuidado numa empresa. Como pretende-se desenvolver equipes sinérgicas e altamente produtivas se o fator motivacional é a desagregação? Por que desenvolver equipes com base num paradigma que alimente o comportamento colaborativo?
A competição tem um efeito devastador no caráter. O profissional competitivo está sempre desconfiado, amedrontado, inseguro e intranqüilo pois nunca quer ser sobrepujado. Ora, se ele trabalha numa equipe e espera não ser superado, está sempre se defendendo “contra” os esforços dos seus colegas de time, usando todo tipo de artimanha para esse fim. Às vezes usam artifícios de aparência ingênua, coisas simples como piadas e ditos que podem esconder fortalecedores da desconfiança, alimento básico da competição. Cuidado com os provérbios anestesiam o raciocínio ("se a esmola é demais, o santo desconfia", "gato escaldado tem medo de água fria", etc.) e que podem minar a auto-estima. Como alimentam a desconfiança na natureza humana, reforça a não-cooperação - se eu desconfio, eu não coopero. Quer dizer, a desconfiança alimenta o individualismo e destrói o sentido de equipe.
Outra coisa que acompanha a “saudável competição interna” é o estresse. Alguém que passa 24 horas competindo, pensando em formas para derrotar e defender-se dos outros, fica muito cansado, gerando estresse e degeneração da qualidade de vida , e provocando doenças ocupacionais. Melhor seria se encontrasse a sua motivação no amor pelo trabalho, no re-significado de suas tarefas, na retomada da dignidade do seu desempenho e dos motivos que possui para ser a pessoa boa que é. Podemos dizer que, em última análise, o foco da cooperação é o quanto hoje se está melhor do que há seis meses: “Quanto eu estou melhor na minha história de vida?” Se o foco é estar melhor como pessoa, então a importância é a consciência crítica na relação com seus colegas de equipe. Esta, a meu ver, deve funcionar com alto nível de consciência crítica, sabendo manter condutas de colaboração, logo, sinergia de ações sem diversidade de objetivos (por conta de interpretações pessoais); se a equipe não se mostra dessa forma, algo não está bem, sendo importante uma rápida intervenção, podendo usar as “dicas” abaixo na identificação de eventuais crises em suas equipes de trabalho:

Você não consegue descrever facilmente a missão da equipe: Nas fases iniciais da equipe, é extremamente importante descrever a missão. Porém, este também pode ser um problema quando a equipe está junta há muitos anos e seus integrantes perderam o foco. Um teste: se você propuser a declaração da missão, os outros integrantes concordariam com você?
As reuniões são formais, enfadonhas ou tensas: As pessoas não fazem um bom trabalho num ambiente desagradável. Embora possam se mostrar reservadas durante as primeiras reuniões, enquanto avaliam a situação, é bom estar atento se as coisas não se descontraírem depois de certo tempo. Pergunte-se se alguém na equipe está se esforçando para criar um clima informal.
Há muita participação, mas pouca realização: Algumas equipes falam demais e agem muito pouco; gostam simplesmente da interação que o grupo proporciona. Se você é um membro de equipe com alto nível de envolvimento, analise se está satisfeito com os resultados tangíveis ou o progresso em direção às metas nas últimas três semanas.
Há muita conversa, mas não muita comunicação: Muitas equipes compõem-se de pessoas muito talentosas que gostam de conversar, mas não de ouvir as contribuições dos outros. Ouvir com atenção é a chave do planejamento eficaz, da solução de problemas, solução de conflitos e tomada de decisões. Pense em sua última reunião. Observou se os integrantes fizeram perguntas de esclarecimento, se usaram paráfrases para melhor compreensão ou resumos das idéias de outros?
As divergências são manifestadas em conversas particulares após a reunião: Embora às vezes haja explosão em público, as divergências organizacionais raramente se manifestam abertamente. As equipes sadias discutem francamente suas divergências profissionais. Reflita um pouco. Você está ciente das divergências importantes entre os integrantes que não estão sendo tratados abertamente?
As decisões são tomadas pelo líder formal com pouco envolvimento significativo por outros integrantes: Uma vez que muitos gerentes modernos estão cientes da importância da participação, atualmente adota-se cada vez mais métodos de reuniões, pesquisas e outros métodos de envolvimento da equipe na tomada de decisões. Entretanto, a prova real é ver se as discussões importantes da equipe e as idéias de todos são analisadas com seriedade no esforço de obter o consenso verdadeiro.
Os integrantes não são francos entre si por causa do baixo nível de confiança: Nas etapas iniciais, é natural que haja um baixo nível de confiança à medida que os integrantes se conhecem. Porém, se sua equipe está junta há certo tempo, seria conveniente perguntar o quanto se sente à vontade para expressar seus verdadeiros sentimentos sobre as questões que surgem.
Há confusão ou divergência sobre as atribuições de papéis ou tarefas: Geralmente, os conflitos emergem com questões interpessoais ou emocionais. Em outras palavras, as pessoas ficam simplesmente furiosas porque um dos integrantes fez ou deixou de fazer alguma coisa. É difícil constatar os conflitos de papéis. Talvez seja necessário que você se sente com outros integrantes da equipe e analisem se todos os integrantes pensam e agem como “nossa” equipe.
As pessoas em outras áreas da empresa que são fundamentais ao sucesso da equipe não estão colaborando: As equipes normalmente necessitam da assistência de pessoas externas que provêm as verbas, equipamentos, pessoal e apoio intangível. No histórico de uma equipe, as boas relações externas raramente deixam de ser importantes. Em qualquer momento, é importante saber se há pessoas importantes lá fora que não sabem o que estamos fazendo ou que estão cientes do nosso trabalho, mas não nos apóiam.
A equipe tem pessoas demais com o mesmo estilo: Embora possa haver diversidade de conhecimentos técnicos, há freqüentemente semelhanças na abordagem quanto ao trabalho em equipe. A diversidade de estilos leva ao exame de todos os aspectos da eficácia da equipe. Se você sentir certa falta de diversidade de estilos, analise se os integrantes estão igualmente preocupados em realizar tarefas de maneira altamente profissional, estabelecer metas e assegurar que todo o trabalho esteja direcionado a essas metas, desenvolver e manter o grupo como equipe e questionar metas e métodos.
A equipe existe há pelo menos três meses mas nunca avaliou sua atuação: É necessário que as equipes avaliem o progresso em função das metas e o processo da equipe. Examine sua equipe e pergunte: “Quando foi a última vez que nos analisamos?”.
* Paulo César T. Ribeiro é psicólogo, consultor de empresas, “coach" e "headhunter", conceituado entre os melhores apresentadores por sua reconhecida experiência em treinamentos voltados ao comportamento gerencial e ao desenvolvimento de líderes, equipes e outros diversos temas. Diretor da CONSENSOrh.
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Tempo De Renovação
Provavelmente você já leu um texto sobre a capacidade de renovação das águias, uma mensagem tão bonita que muita gente, ao recebê-la por e-mail, retransmite para todos os amigos. Também foi publicada em muitos jornais de empresa, afixada em quadros de aviso.
Provavelmente você já leu um texto sobre a capacidade de renovação das águias, uma mensagem tão bonita que muita gente, ao recebê-la por e-mail, retransmite para todos os amigos. Também foi publicada em muitos jornais de empresa, afixada em quadros de aviso ou colocada debaixo do vidro da mesa.
Em resumo, o texto afirma que a águia, quando chega aos quarenta anos, com suas unhas gastas, o bico curvado e as asas já pesadas, se vê diante de duas alternativas: deixar-se morrer, ou enfrentar um doloroso processo de renovação no alto de uma montanha. Nesse lugar, a águia bate o bico contra a pedra até conseguir arrancá-lo. Com muita dor, espera nascer um novo bico e com ele arranca então suas velhas unhas, uma por uma. E quando lhe nascem unhas novas, ela arranca todas as penas do corpo. Depois que nascem as novas penas, a águia sai, então, para o vôo da renovação e vive por mais trinta anos.
O texto, de autor desconhecido, termina lembrando que em nossa vida também podemos fazer um processo de renovação, libertando-nos do peso do passado, mesmo que isso doa muito e nos tire sangue do peito.
Mensagem linda, mas totalmente fictícia. Nenhuma raça de águias, ou de qualquer animal, tem o costume de se automutilar para prolongar a vida. Isso jamais foi constatado por ornitólogos, especialistas no estudo das aves.
Mutilar o corpo, este patrimônio precioso que Deus nos confiou, não é renovar-se. Renovação é vida. Na vida pessoal, na empresa, no governo, em todas as áreas, o que não se renova enferruja. A natureza está sempre em movimento. Até nossas células se renovam a cada momento. Como diz a sabedoria popular, “pedra que rola não cria limo”.
Renovar-se não é negar as experiências e os conhecimentos anteriores, e sim aplicá-los cada vez melhor. É mudar a atitude. E isso começa em cada pessoa, para que seja realidade no grupo, na empresa e no país. Há empresas que mudam seus produtos, investem milhões em publicidade, mas seus profissionais de vendas continuam apegados a paradigmas antigos. A disposição para a mudança, nos dias de hoje, é questão de sobrevivência. Acontece que algumas pessoas (e empresas) resistem às mudanças por temerem os riscos que toda renovação apresenta. Na verdade temem não ter forças ou preparo suficiente para os novos desafios.
Em minhas palestras, costumo usar uma frase do profeta Isaías, que sempre provoca reação emocionada do público:
“Deus dá força aos cansados e vigor aos fracos e desanimados. Até os jovens se cansam, até os moços perdem as forças e caem de tanto cansaço, mas os que esperam no Senhor sempre renovam suas energias. Caminham e não perdem as forças. Correm e não se cansam, sobem voando como águias”.
Estimulado por essa frase, escrevi um livro, chamado “Voando como a Águia”, além de criar uma nova palestra inspirada nas atitudes que a águia tem durante o vôo e que podem ser aplicadas em nossa própria vida. Apresento a seguir, em resumo, as vinte qualidades que listei:
1. Meta – Saber exatamente o que se deseja alcançar.
2. Estratégia – Definir a forma de atingir os objetivos.
3. Visão de longo alcance - Enxergar de longe o objetivo e os obstáculos.
4. Foco – Escolher exatamente um alvo.
5. Planejamento – Planejar o modo de chegar ao seu objetivo.
6. Preparação – Estar apto para a ação.
7. Concentração – Não se dispersar no momento de agir.
8. Paciência – Aguardar a hora certa.
9. Senso de oportunidade – Perceber o momento certo.
10. Agilidade – Agir com desembaraço, leveza e vivacidade.
11. Velocidade – Movimentar-se com rapidez.
12. Preparo físico – Manter-se em boa forma.
13. Força – Ter energia para enfrentar os momentos decisivos.
14. Técnica – Ter capacidade de atingir o objetivo com precisão.
15. Confiança – Acreditar em sua capacidade.
16. Determinação – Tentar de novo, caso a investida não dê certo.
17. Fator surpresa – Surpreender o alvo.
18. Ousadia – Aventurar-se, sem medo de se expor.
19. Segurança – Viver e trabalhar de forma segura.
20. Responsabilidade – Cuidar da prole até que cada um saiba voar e se manter.
A lista acima nos mostra como fazer vôos maiores do que temos feito em nossa vida. Por isso quero deixar para você um desafio: Em 2005, procure praticar, a cada mês, pelo menos uma dessas atitudes da águia. Assim fazendo, no prazo de vinte meses você estará “voando” como ela.
A águia é um símbolo de renovação e de renascimento. No ano que se inicia, fique sintonizado com a energia criadora e você conseguirá superar obstáculos, para realizar seus ideais e seus sonhos de vida
* Prof. Gretz, conferencista e consultor, é autor de vários livros, como A Força do Entusiasmo, É Óbvio, Viabilizando Talentos e “Voando como a Águia”



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