quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PROJETO: "AQUI VOCÊ PODE SER SOLIDÁRIO" (FOTOS DO EVENTO)

 No úiltimo dia 05 de Outubro, numa parceria entre alunos e professores da FAA, foi realizada a entrega dos brinquedos e mantimentos, referentes ao projeto "AQUI VOCÊ PODE SER SOLIDÁRIO".
Cada equipe tinha a tarefa de arrecadar o maior número possível de itens, de acordo com a instituição escolhida: "brinquedos, roupas, alimentos", etc.
O engajamento das salas era facultativo, porém, a maioria das salas, através de seus alunos, aceitaram participar, iniciativa que gerou um número significativo de itens arrecadados.
Na festa que marcou a segunda fase do projeto, os alunos apresentaram todos os seus itens, numa noite que contou com a apresentação dos talentos de alunos representando cada sala envolvida, além do depoimento dos coordenadores e professores da UNIDADE SÃO LUIZ, que elogiaram a capacidade dos alunos em se organizarem, de forma a superar as espectativas esperadas.
Em depoimento, a professora ANUNCIADA LINS, destacou "a importância de inciativas como esta, que impulsionam alunos a prática da solidariedade, conscientizando-os de sua parcela de responsabilidade como cidadãos, para a construção de uma sociedade mais justa".
Abaixo estão as fotos do evento, e o link de acesso ao vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=KgZh4sdEcaU























quinta-feira, 21 de outubro de 2010

TURN OVER E A PARÁBOLA DO BATOM NO ESPELHO (ARTIGO)

Turn Over e a parábola do batom no espelho    

turnover, turn over, gestão, callcenter, call center, telemarketing, atendimento
 
Muito já se escreveu sobre as causas e malefícios da rotatividade de colaboradores de uma organização - turn over, para os mais íntimos. Vou tentar um novo caminho, convidando-os a analisar a seguinte parábola:

“Numa escola ocorria uma situação inusitada: uma turma de meninas de 12 anos que usava batom, todos os dias removia o excesso beijando o espelho do banheiro. O diretor andava bastante aborrecido porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar os espelhos. Houve muitas reuniões, esclarecimentos, e por dois meses, nada mudou. Um dia o diretor, decidido a resolver a questão de forma pouco ortodoxa, juntou as meninas e o zelador no banheiro, explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas, etc, etc, etc. Depois de meia hora falando, o diretor irritou-se com os rostos de deboche típicas da idade e partiu para o plano B e, didaticamente, pediu ao zelador "para demonstrar a dificuldade do trabalho". O zelador imediatamente pegou um pano limpo, molhou no vaso sanitário e passou no espelho. Nunca mais apareceram marcas!!!!!” (fonte www.metáforas.com.br)

Creio que alguns gestores ouvem sobre os problemas relativos ao turn over e desculpem o generalismo e a franqueza, agem como adolescentes. As empresas não possuem espelhos para serem limpos, mas, criam-se campanhas mirabolantes, desligam-se os líderes com os piores indicadores, investe-se em pesquisas de clima organizacional, mas tudo isto nada mais é do que a paciente limpeza diária dos espelhos em nossa parábola. Não resolvem o problema!

Chegou a hora então de reunir todas as meninas, desculpe, todos os líderes e praticar uma profilaxia no modo de entender e encarar a baixa retenção de talentos seja ela provocada ou voluntária.

Minha experiência profissional foi construída no setor de atendimento ao cliente, setor onde esta rotatividade traz conseqüências no custo e na qualidade do serviço que é prestado. Muito do que se fala e principalmente se reclama com razão em relação à qualidade do atendimento, está relacionado com o baixo tempo de permanência dos profissionais nas empresas. É simples... Com a alta rotatividade e considerando um limite natural na capacidade de treinamento possível (tempo, quantidade de instrutores, salas, mesas, computadores, etc), estimo que 90 a 95% das horas de treinamento utilizadas em um setor de atendimento ficam restrito a qualificação inicial de pessoas. Nestes treinamentos iniciais, as equipes tomam conhecimento com o conteúdo básico do produto ou serviço, suficiente apenas para realizarem um atendimento padrão e desliga-se antes de avançarem os estágios mais avançados que impedem que os treinamentos ocorram para desenvolvimento ou aprimoramento das equipes. Este aprimoramento elevaria sobremaneira a qualidade percebida pelos usuários e das questões de clareza na comunicação, qualidade, solução no primeiro contato, entre outros.

Chamo de “padrão” aquele atendimento que você está habituado – eu não... – onde o atendente não tem certeza do que deve ser feito, pede o famoso “um minutinho” para verificar os scripts ou pedir ajuda aos mais experientes, dá informações desencontradas e torna o atendimento em um terror já cantado em verso e prosa. Imagine a sua casa construída por engenheiros com formação inicial ou ainda ser atendido por médicos recém chegados a residência médica. Isto não é um problema, desde que espere nada além do básico ou ter a sorte de encontrar um fenômeno de eficiência... que são raros... infelizmente.

Não vamos abordar em detalhes os custos e despesas envolvidos na rotatividade das equipes, mas considere que as principais são: as despesas de rescisão de contrato de trabalho; as despesas de novo recrutamento; despesas de seleção; despesas de treinamento inicial; de adaptação; e outras despesas variáveis (advogados, justiça do trabalho, etc.), perda de produtividade, de eficiência, qualidade, críticas ao modelo de gestão do líder - tudo bem se você não for o gestor de uma equipe com alta rotatividade, afinal não é bom fazer parte da estatística... E provocado!

Espero com estes argumentos, ter representado o papel da demonstração do faxineiro em nossa parábola...

Ok, ok... Por enquanto só levantamos os problemas! Mas eu gostaria de exercitar algumas reflexões iniciais.

Só se consegue melhorar, aquilo que se mede sistematicamente. Comece a analisar e controlar os seus indicadores de turn over. Há duas fórmulas matemáticas reconhecidas pelo mercado. Se você atua em um segmento com baixa sazonalidade, isto é, onde o volume de pessoas não varia demasiadamente no decorrer do ano, o cálculo mais adequado é:

Fórmula: (Número de Demissões + Número de Admissões) / 2 / Número de Funcionários ativos (no último dia do mês anterior). O resultado é expresso em porcentual de turnover.

Se sua equipe têm grandes variações no número de pessoas durante o ano ( call centers, lojas, hotéis, por exemplo ) onde há períodos no ano com crescimento e reduções característicos, a fórmula mais adequada será calcular a taxa de desligamento, cuja fórmula sugerida é:

Fórmula: Número de Demissões / Número de Funcionários ativos (no último dia do mês anterior). Além do cálculo da taxa de desligamentos temos uma grande vertente que levanta que precisamos calcular o turnover utilizando apenas as substituições. Sendo assim, implica na retirada de desligamentos e admissões oriundos de ampliação ou redução de quadro.
Cálculo do Turnover considerando substituições:
Fórmula: (Número de Demissões que serão substituídos + Número de Admissões para substituição) / 2 / (Número de Funcionários ativos no último dia do mês anterior)

O assunto é fascinante...

Considere que a retenção de colaboradores, assim como o desempenho dos negócios e a qualidade no atendimento está relacionada diretamente ao nível de satisfação, motivação, confiança e admiração dos colaboradores, que depende do nível e transparência das relações de compromisso e dos vínculos construídos.

Vamos complementar a discussão deste tema fascinante em um próximo encontro. Conto com vocês!


SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS - GARIMPANDO TALENTOS E POTENCIAIS (ARTIGO)

Seleção Por Competências - Garimpando Talentos E Potenciais

Os processos seletivos atuais vêm quase sempre acompanhados de duas demandas:
Os processos seletivos atuais vêm quase sempre
acompanhados de duas demandas:

* agilidade de resposta - preenchimento da vaga em tempo hábil;

* qualidade no atendimento - indicação de candidatos que atendam ao perfil
desenhado pelo detentor da vaga.

Nesse último item, encontra-se o grande
desafio dos selecionadores: traduzir as expectativas do cliente em um perfil
passível de ser avaliado, mensurado, descrito em competências e que sinalize
em direção à assertividade nas escolhas. Para obtermos eficácia no processo
seletivo é essencial que o perfil de competências a ser identificado esteja
bem ajustado à demanda do detentor da vaga. Mas como fazê-lo?

Esta é a primeira e significativa
etapa do processo de seleção por competência - A Construção do Perfil de
Competências.

Essa fase, que deve ser realizada em parceria
com a área requisitante, consiste inicialmente em ouvir e traduzir de maneira
objetiva as expectativas do detentor da vaga. É comum solicitarem o perfil de
maneira geral, como por exemplo: "o candidato deve ter iniciativa, boa
comunicação, bom relacionamento".
É preciso definir quais são os
indicadores comportamentais que caracterizam para o requisitante, iniciativa,
boa comunicação e bom relacionamento.
Informações sobre objetivos, metas, desafios
e dificuldades da área e do cargo são importantes e favorecem a definição do
perfil de competências a ser identificado. De posse desses dados, o
profissional de seleção deve introduzir o conceito de competências.

Competência: é o conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes que
contribuem para uma atuação de destaque, de excelência em determinados
contextos.
Em seguida, o selecionador deve apresentar o
elenco de competências universais, discutir com o detentor da vaga sobre o
entendimento que possui sobre cada uma delas e escolher o perfil de competências
a ser avaliado. Recomendam-se, no máximo, cinco ou seis competências.
Geralmente, se a pessoa domina bem uma competência, ela vem agregada de outras
que necessariamente não precisam estar contidas no perfil.
Algumas Competências Universais:

* capacidade empreendedora;

* capacidade de trabalhar sob pressão;

* comunicação;

* criatividade e inovação;

* cultura da qualidade;

* capacidade negocial;

* liderança;

* planejamento e organização;

* tomada de decisão;

* visão sistêmica.
Este elenco de competências pode ser acrescido
na medida em que o cliente demonstre a necessidade e aponte outras importantes
para a função.
Definido o perfil, o próximo passo é
desdobrar as competências em atitudes, conhecimentos e habilidades. Esse
trabalho poderá ser realizado pelo selecionador e, em seguida, validado pelo
detentor da vaga. Exemplo:

Tomada de Decisão

Conceito: capacidade de buscar e selecionar alternativas, identificando aquela
que garanta o melhor resultado, cumprindo prazos definidos e considerando
limites e riscos.

Atitudes:

* pensa e pondera antes de agir;

* assume as responsabilidades pelas decisões tomadas;

* corre riscos calculados (planeja a ação).
Conhecimentos:

* ferramentas básicas para tomada de decisão;

* conhecimento do próprio negócio;

* planejamento estratégico da organização.

Habilidades:

* sistematiza a tomada de decisão;

* consegue convencer a equipe a seguir sua decisão;

* obtém resultados assertivos ao enfrentar situações arriscadas.

A segunda etapa consiste na definição
da metodologia e dos instrumentos de avaliação dos candidatos.

É necessário analisar os diversos métodos
existentes, optando por aquele que seja mais adequado ao contexto. Devem ser
analisadas variáveis como: número de candidatos, urgência de tempo, objetivo
da seleção, disponibilidade financeira, capacidade técnica do avaliador e
perfil da clientela.
A seguir os métodos mais utilizados:

1) Inventários Específicos de
Mapeamento de Potencial
- instrumentos específicos, desenvolvidos,
testados e validados, que permitem indicar tendências e estilos pessoais de
atuação.

2) Entrevista por Competência - entrevista individual de
avaliação realizada por especialista, com o objetivo de identificar potenciais
nas competências imprescindíveis para o cargo. Realizada com roteiros pré-estabelecidos
com base em perfis de competências desejáveis.

3) Avaliação Presencial - participação dos candidatos em
atividades vivenciais, simulando situações e desafios do cotidiano
empresarial. As atividades são selecionadas em função dos perfis de competências
desejáveis.
Cada um dos métodos traz suas vantagens e
desvantagens. Sugerimos uma combinação de procedimentos que, em seu resultado,
dá maior garantia de acerto nas indicações:

* entrevistas individuais por competências para identificação de potenciais;

* entrevistas coletivas por competências, quando o número de candidatos for
muito grande;

* sessões de avaliação presencial através de situações-teste, simulando a
realidade empresarial, incluindo atividades vivenciais variadas e os inventários
específicos de verificação de competências.
É importante ressaltar que na fase de verificação
de domínio das competências, qualquer que seja a metodologia escolhida, o
selecionador deverá ter organizado uma matriz de resultados que permita
mensurar cada candidato em comparação com o perfil do cargo. A escala ideal
poderá conter cinco ou seis níveis de proficiência, descritos em atitudes,
conhecimentos e habilidades desejáveis. De posse dessa matriz, o selecionador
terá maior clareza nas indicações.

A terceira etapa é a conclusão do
processo e a escolha do candidato.

Passos a serem adotados ao final do processo:

* devolução ao candidato (feedback);

* reunião com o requisitante da vaga para apresentação do relatório final
com os dados de cada participante do processo;

* indicação daquele(s) mais próximo(s) ao perfil traçado.
A Seleção por Competências, além de
especificar de forma clara os indicadores comportamentais do perfil, permite ao
profissional planejar as etapas do processo com base em informações objetivas,
facilitando a avaliação dos pontos de excelência e insuficiência de cada
candidato.
Essa metodologia traz como ponto forte a
clareza do perfil e maior facilidade para avaliar os candidatos com
imparcialidade, justiça e ética.

Também colaborou para este artigo:

Renata Castello Branco - Psicóloga e Consultora da MRG Consultoria

Maria Rita Gramigna

Diretora Presidente da MRG - Consultoria e Treinamento Emrpesarial com sede em Belo Horizonte/MG e Filial em Salvador/BA. Mestre em Criatividade pela Universidade de Santiago de Compostela, Pós-Graduada em Administração de RH e Pedagoga. Autora dos livros Jogos de Empresa (1993), Jogos de Empresa e Técnicas Vivenciais (1995), Modelo de Competências e Gestão dos Talentos (2001), Manuais de Criatividade Aplicada para Facilitadores de Grupos - Volumes I, II e III (2001) e co-autora do Manual de Gestão de Pessoas e Equipes - Capítulo 20 (2002). Atua como consultora e facilitadora de grupos em empresas de médio e grande porte, no Brasil e outros países. Desenvolveu e validou a metodologia MRG de Competências com foco na gestão integrada de pessoas. Articulista em diversos meios de comunicação escrita. Professora do Mestrado em Criatividade Aplciada Total - Universidade do Porto e em cursos de MBA e mestrado em diversas Faculdades do Brasil. Palestrante e consultora internacional.

TRANSFORMANDO UMA SELEÇÃO EM UMA EQUIPE EFICIENTE E EFICAZ? (ARTIGO)

Transformando uma Seleção em uma Equipe Eficiente e Eficaz?

Saber seleciona é extremamente importante, mas saber como transformar indivíduos selecionados em uma equipe é o que realmente torna possível se obter resultados necessários. Saiba como através dos tópicos apresentados aqui.
O dia 13 de julho de 1998 amanheceu, e todos os brasileiros ainda estavam perplexos com o que havia acontecido no dia anterior. Muitos de nos, principalmente aqueles que acompanham o futebol brasileiro, enfrentaram um dia de perguntas e decepção. No dia anterior, na final da Copa do Mundo de Futebol, a seleção brasileira havia quebrado um recorde. Nunca havíamos sido vencidos por três gols de diferença numa copa, mas no dia doze de julho de noventa e oito o pior aconteceu.
A seleção brasileira havia a quatro anos antes vencido a copa e todos estávamos esperançosos de que o mesmo ocorreria em 98, mas tivemos que nos deparar com o pior. Quase doze anos depois algumas perguntas ainda estão completamente sem resposta: Como um time formado pelos melhores do mundo pode ser derrotado daquela forma? Como um time contendo o melhor do mundo pode ser vencido?
Quando penso no que ocorreu, chego a uma conclusão: “não tínhamos uma equipe em campo e sim vários jogadores (mesmo o melhor do mundo) dispersos e jogando como se estivessem sem saber para onde ir ou o que fazer”.
Todos os que tiveram oportunidade de assistir ao jogo pode chegar à mesma conclusão. O que vimos naquele dia foi um time sem direção, dentro de campo, sem liderança e em que toda a responsabilidade do time estava sobre os ombros de um único jogador, Ronaldo. Alguns dias depois, o mesmo declarou: "Não amarelei", dizendo aos jornalistas, para negar que tenha cedido à pressão do dia da decisão da Copa.
Quatro anos depois, uma nova seleção estava formada para disputar a copa do mundo de futebol de 2002 e em entrevista, o capital da seleção brasileira, Cafu, ao ser questionado sobre o assunto deu a seguinte declaração:
“Qual a diferença da seleção de 1994 (campeão do mundo) para a de 1998 (vencida pela França na final)? Em união e amizade, o grupo de 1994 não tem comparação com o de 1998. Não que em 1998 fôssemos desunidos, mas em 1994 era um clima especial, talvez porque passamos três meses juntos nas eliminatórias. Isso criou uma harmonia maior entre os jogadores.”
Esta declaração com certeza traz a tona o elemento que esteve em falta em 98 e serve de base para que entendamos e respondamos a pergunta: “Por que a seleção formada em 98 não venceu a copa?” Entre outros motivos, foi pelo fato desta não ter sido transformada em uma equipe.
Algo de especial e extremamente importante foi realizado pela comissão técnica em 94 que transformou a seleção realizada para a copa em mais do que um time, os transformou em uma equipe eficiente e eficaz, unida, integrada e dirigida dentro e fora de campo na mesma direção. Mas o mesmo “algo especial” deixou de ser realizado em 98.
O dicionário define seleção da seguinte forma:
Ato ou efeito de escolher ou selecionar; escolha feita a partir de critérios e objetivos bem definidos.

Em resumo, escolha feita com base em critério e com um fim especifico.

Infelizmente na maioria das vezes as pessoas se fixam somente na primeira parte da definição. Mas perceba que a segunda parte da definição justifica de forma clara a razão de se realizar a primeira. Ali diz: “... escolha feita a partir de critérios e objetivos bem definidos”.

Uma seleção de pessoas ou talentos para que seja bem sucedida (eficiente e eficaz) deve se realizar embasada em critérios e objetivos que justifique a razão de se selecionar, e que tenha o seu foco na obtenção de recursos que tenham se mostrado necessários para que os objetivos sejam cumpridos e a principal meta seja alcançada.

Em um artigo após a copa de 2002 onde o Brasil consagrou-se campeão mundial a pagina de esporte do site UOL destacou o seguinte sobre a mesma:

“No início da caminhada rumo à Copa, a tal Família Scolari foi ironizada por torcida, imprensa e jogadores "bad boys" preteridos pelo técnico. Mas, para entrar na Família Scolari, houve pré-requisitos além da qualidade técnica. O treinador considerou caráter, amizade e outros aspectos inimagináveis para definir a convocação. Tudo para "fechar" o grupo que viajou ao Oriente...”

Note que foram utilizados “pré-requisitos”, critérios que foram além da qualidade técnica. Caráter e amizade também foram considerados. E por quê? Por que o primeiro objetivo era ter mais que os melhores atletas, era necessário obter o melhor conjunto, a melhor equipe.

Segundo o dicionário equipe se define da seguinte forma:
Grupo de homens que trabalham na mesma tarefa, ou que unem os esforços com um mesmo propósito. Espírito de equipe, espírito de solidariedade que anima os membros de um mesmo grupo.
Percebe por que uma seleção, por si só, nunca será uma equipe, o objetivo de uma seleção é de pose de metas e objetivos previamente determinados desenvolver critérios que deverão ser atendidos por aqueles que almejam fazer parte dos escolhidos, dos selecionados. Que uma vez selecionados devem ser submetidos ao processo de transformar-se em um conjunto de indivíduos selecionados em uma equipe. Ou seja, como a própria definição trazida pelo dicionário apresenta de forma muito clara e objetiva quando diz: “grupo de homens que trabalham na mesma tarefa, ou que unem esforços com um mesmo propósito”. Um mesmo propósito, que propósitos são estes? São os objetivos que uma vez definidos os levarão ao alcance da meta proposta. Nesse sentido não importa se você é goleiro, atacante, lateral ou zagueiro, o que importa é que após ser verificado que certo grupo de pessoas possuíam os recursos necessários para se atingir a uma determinada meta eles foram selecionados, escolhidos e uma vez reunidos se propuseram em unir esforços, trabalhando em uma mesma tarefa em prol uma meta comum. Onde, em um só espírito de forma solidária, animam-se mutuamente de modo a fortalecer a todo o grupo em prol a obtenção de resultados.
“... E quem acompanhou a Família Scolari de perto viu que o grupo foi, de fato, o mais unido que disputou um Mundial nos últimos tempos.”

Isso é uma equipe. É muito mais que somente selecionar e cobrar resultados. É selecionar e unir aqueles que foram selecionados em torno de um mesmo objetivo, rumo à consolidação de uma mesma meta, compartilhada por todos.
Erramos quando pretendemos alcançar resultados somente a partir de uma seleção de talentos. Quando não consideramos os motivos pelos quais se realiza uma seleção e quando desprezamos o fato de se trabalhar com os selecionados de modo a torná-los uma equipe, estamos fadados ao fracasso.
A seleção de 1998 não fracassou por não haver recursos suficientes para se alcançar a vitoria, seu fracasso foi fruto de um ineficiente gerenciamento dos talentos disponíveis e dos recursos que estes podiam oferecer. O que não se levou em conta é que em uma seleção há capitão, mas em uma equipe há lideres.
Não basta selecionar bem, é preciso transformar a seleção em uma equipe e para isso proponho sete passos importantes:
1- Selecione dentre os melhores, os melhores.
Antes de se empreender em um recrutamento verifique se todas as especificações do cargo e função, e todos os objetivos e necessidades estão claramente especificados, a partir daí você saberá quem será a pessoa adequada para suprir as necessidades da função. Do mesmo modo procure deixar de lado o senso de urgência, isso conduz a uma seleção rápida e com baixo índice de eficiência, tornando seu resultado ineficaz, fazendo com que selecione uma pessoa boa quando poderia contar com uma pessoa excelente. Tenha calma ao realizar a triagem e a seleção dos candidatos mais adequados para a função que deseja suprir, siga todo o processo e atente para os critérios estabelecidos.
Tenha em mente de forma bem clara qual a meta que pretende alcançar e quais serão os objetivos que serão necessários se cumprir, só assim terá condições de encontrar a pessoa mais adequada para a função.
2- Selecione e extraia dos melhores o melhor.
Este passo é de extrema importância no processo de tornar um conjunto de indivíduos selecionados em uma equipe.
De nada adiantará ter a sua disposição indivíduos com vários talentos se estes não forem identificados, selecionados e principalmente aplicados no que a função necessita. Assim, não importa se o individuo é ótimo em vários seguimentos precisamos identificar, dentre as muitas habilidades quais serão úteis para a função e trabalhar de modo a extrair e aplicar esta habilidade da melhor forma possível na função a ser desempenhada. Ou seja, dentre todas as habilidades e qualidades qual necessitamos desenvolver e aplicar afim de que supra as necessidades existentes.
Saiba identificar o que necessita de cada um e principalmente o que cada um tem a oferecer a fim de se cumprir os objetivos e se atingir a meta.
Deixem-me utilizar um grande exemplo de equipe para fixar este conceito. Dentre os discípulos de Jesus, muitos deles foram utilizados na grande maioria em áreas e funções que não estavam acostumados a exercer. Isso para lhe mostrar que não foram convidados por serem os melhores no que faziam, mas sim para que descobrissem como serem lideres em áreas ate então desconhecidas para eles mesmos. Isso e saber extrair do melhor o melhor. Por exemplo, Mateus era coletor de impostos, mas foi Judas que cuidava das finanças. Pedro era um ótimo pescador, no entanto não participou diretamente da multiplicação dos peixes.
Porem, cada um deles foi utilizado de forma excelente e nas áreas em que foram utilizados se tornaram altamente eficaz.
Para que se obtenha êxito nessa tarefa, será necessário investir tempo que deverá ser aplicado em analisar e acompanhar cada individuo de modo singular, a fim de que se extraia informações que nos ajude a identificar se este se sairá bem na função para a qual foi selecionado ou se será necessário remanejá-lo a um novo posto onde venha apresentar maior rendimento.
3- Ensine que o posto do líder deve ser um posto acessível e não um posto inacessível.
Se existe algo capaz de neutralizar todas as possibilidades de sucesso de uma equipe é o desejo pela posição de líder. Em relação a isso dois erros são muito comuns na gestão de equipes. Primeiro, em muitas é mantida a visão de que “o líder é diferentemente superior aos demais membros da equipe.” O segundo, semelhante ao primeiro é de que “o posto de líder é inacessível aos demais membros da equipe”. Ambas são igualmente erradas. Por esta razão deve-se precaver para que a concorrência pela posição não se torne uma disputa de interesses egoísta.
Primeiro, a diferença entre aquele que ocupa a posição de liderança e os demais membros da equipe é o fato de ele estar na posição de liderança. Em todos os outros sentidos ele deve ser considerado semelhante aos demais. O que o diferencia é o fato de estar, na ocasião, mais preparado para assumir tal responsabilidade.
Esta foi a estratégia utilizada com grande resultado pela comissão técnica que acompanhou os campeões mundiais de futebol no ano de 2002.
“Quem acompanhava de perto a carreira do técnico apontou a fórmula "mágica" com o grupo: "o segredo foi tratar os reservas da mesma forma que os titulares. Do número um ao foca, foram todos iguais ...”
Segundo, devemos desfazer o conceito de que “líder” é uma pessoa, quando na verdade líder é uma “posição”, um posto ocupado por um dos membros da equpe. Por esta razão é uma posição acessível a todos os demais membros da equipe que se dedicarem e se capacitarem para assumir este posto. Veja o exemplo dado pelos patos e gansos que migram, eles não possuem um líder vitalício ou único. Para eles o líder não é um, mas sim um lugar, um posto, que é ocupado por aquele que muitas vezes estava entre os demais, ou seja, um dos membros da equipe. O que esta na frente, na ponta do V, sempre cede o lugar para um dos que estava entre os liderados, isso é liderança compartilhada.
No momento em que um ganso lidera o bando, ele se dirige à ponta da formação. Todo ganso que está na frente, ao bater suas asas cria uma sustentação para o companheiro logo atrás. Isso permite com que o bando voe uma distância 71% maior do que se cada ganso voasse isoladamente. E aqui esta algo importante para nos, quando o ganso líder se cansa, ele se dirige ao final do "V" e outro ganso assume o posto de liderança. Alem disso, a fim de encorajar os gansos mais a frente, os gansos de trás grasnam e fazem com que estes mantenham o ritmo e a velocidade.
Agora perceba por que podemos dizer que estes formam realmente uma equipe, pois
quando um ganso se machuca, ele abandona o grupo e outros dois gansos o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Logo em seguida eles seguem sua viagem nesse bando de três ou se juntam a algum outro bando, até encontrarem o bando original.
O que importa para estes animais não é quem estará à frente do grupo liderando a equipe o que importa é que todos possam cumprir os objetivos e alcançar a meta.
Mas para que isso seja uma realidade é de extrema importância estar pronto para aprender o que nos é apresentado no próximo tópico.
4 - Ensine que o menor caminho ao posto do líder é a sucessão e não a competição.
A fim de tornar sua seleção de talentos em uma equipe eficiente e altamente eficaz certifique-se de tê-los ensinado essa importante lição. Os liderados precisam ver o posto de líder como algo pelo qual precisam se preparar para ocupar. Como sendo uma das fases do processo de crescimento pessoal, profissional etc. Como uma conseqüência e recompensa natural a espera de todo aquele que faz parte de uma equipe de pessoas talentosas que cooperam juntas em prol de um mesmo objetivo: capacitação e desenvolvimento com foco em resultados. Sem serem levados a crer que para ocupar tal posto precisarão competir com os demais.
Como no exemplo dos gansos, os membros de uma equipe devem ser ensinados e capacitados de modo a estarem aptos a assumirem as responsabilidades e posto como líder quando a oportunidade vier a existir. Isso contribuirá para que não exista um clima de competição e sim de estimulação mutua que promoverá o preparo e a capacitação de todos, pois todos estarão cientes de que estão ali para que enquanto parte da equipe possam servir aos propósitos para os quais foram selecionados e quando lideres servirem aos liderados e aos objetivos da equipe.
5 - Tenha uma equipe de lideres e não somente um líder na equipe.
Por que motivo ter um líder na equipe se pode ter uma equipe de lideres? O fato determinante para esta mudança é a conscientização mutua da necessidade de capacitação individual e coletiva. Gostaria de dar um exemplo e para isso proponho o de Jesus Cristo, certamente o maior e mais perfeito líder que já existiu. Em sua relação com seus liderados ele os intitulou discípulos, nada mais apropriado uma vez que os mesmos o viam como um mestre, professor e não simplesmente como líder. Mas algo que nos chama ainda mais a atenção é o fato de que, o que Jesus ensinou a Pedro, Ele ensinou também a Judas. Não havia distinção muito menos acepção de pessoas, todos o viam como mestre e Ele por sua vez viam a todos como iguais como alunos. Isso por quê? Por que a meta de Jesus não era deixar um deles como líder do grupo após a sua morte e ascensão, sua meta era maior, deixar uma equipe de lideres plenamente capacitada e pronta para liderar a outros e continuar a capacitar e formar novos líderes. Com efeito, o resultado não poderia ser diferente ou menor do que podemos classificar como excelente.
Quando disponibilizar meios adequados para que os membros de sua equipe possam se capacitar verá o surgimento de novos lideres entre eles alem de poder contemplar o aperfeiçoamento de diversas competências que de outra maneira não seriam evidenciadas, aperfeiçoadas e nem muito menos aplicadas em favor da equipe e de se atingir a meta. Somente desta forma, você obterá literalmente uma equipe de indivíduos capacitados para servirem como lideres. Mais do que se empenhar para a formação de uma equipe de alta performance, mais do que obter um líder para sua equipe, você obterá uma equipe de lideres capacitados para servir aos propósitos da mesma.
6 - Conscientize a todos de que: “O Líder que não serve, não serve”.
Um erro comum presente em muitas equipes é o fato de que muitos lideres, mal preparados supõem que são uma parte “extra” da equipe, como se fossem superiores aos demais membros da mesma. Assim, julgam que não precisam servir e sim que devem ser servidos. Muitos vão alem e aspiram esta posição a fim de deixarem de servir ao grupo e a suas finalidades.
Todos os membros da equipe devem ser inspirados, ou seja, ensinados por meio do exemplo pratico do próprio líder que “o líder que não serve, não serve para ser líder ou liderar”. O principio é simples, para que um individuo se torne líder é necessário que ele faça parte da equipe, onde todos são capacitados e motivados a servir uns aos outros e aos objetivos do grupo. Assim, desta forma, como no exemplo dos gansos o individuo que estará servindo ao grupo e a serviço juntamente com o grupo, estará ciente de que para liderar é necessário servir. Perceba que como ocorre com os gansos, os indivíduos da equipe que não estão na liderança do grupo devem se manter em espírito de equipe, incentivando o que lidera de modo que este, literalmente mantenha a velocidade e o curso em direção a meta.
Aqueles que se dedicam a servir como incentivo, indiretamente se prepara para servir também de guia quando estiver no posto de líder da equipe. Mais do que simplesmente fazerem parte da equipe aqueles que em dado momento não estiverem atuando como lideres são responsáveis diretos pela motivação uns dos outros e do líder. Assim, são os membros da equipe que incentivam o líder e não o líder que é o principal incentivador do grupo.
Isso nos serve como exemplo uma vez que somos tentados a julgar que o principal incentivador da equipe é o seu líder, mas na verdade se a equipe não promover um clima de confiança e capacitação mutua não proporcionará o surgimento de novos lideres que estejam não somente preparados, mas também que contem com a aprovação e apoio de toda a equipe. Agindo desta forma, quando um dos membros da equipe assumiu a liderança o faz confiantemente, pois sabe que continuará sendo incentivado pelos demais.
Assim, todos devem ser ensinados a servir, hora como parte do corpo (equipe), hora como cabeça (líder). Certa vez, Jesus sabendo que entre seus discípulos havia surgido o interesse de se saber qual deles era o maior, disse o que se encontra registrado no livro do evangelista Marcos 9:35.
“E ele, assentando-se, chamou os doze, e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.”
Assim, para servir como lideres devem ser ensinados a servir. Todos os que lideram devem ser lembrados que como lideres devem continuar servindo a equipe de três maneiras diferentes, a saber:
6.1 – Servir como guia.
Aqueles que estão à frente devem se valer de todo o seu conhecimento e experiência para atender a sua primeira responsabilidade, a de guiar o grupo á meta previamente proposta. Suprindo a mesma com toda a orientação necessária para que seus liderados (restante da equipe) tenham condições plena de cooperar juntos em prol de se atingir à meta.
O mesmo, sempre que possível deve permanecer a frente da equipe, reafirmando o caminho que deve ser seguido e demonstrando de modo pratico como deve ser realizada as tarefas que possibilitaram o alcance da meta. Mas sempre que necessário o líder deve se dirigir a retaguarda da equipe uma vez que os que estão cansados ou mesmo desanimados sempre se encontram no final da fila. Por esta razão o líder deve dividir sua atenção na tarefa de levar o grupo sempre em frente sem jamais se esquecer dos que possam estar no final da fila.
6.2 – Servir como mestre.
Aqui o termo “mestre” assumiu a conotação de professor uma vez que aqueles que lideram deverão providenciar meios para que todos os liderados desempenhem cada um a sua função de modo eficiente, ao mesmo tempo deverá estar à disposição de todos para contribuir na disseminação do conhecimento e da experiência por ele adquirido.
No artigo apresentado pela pagina de esporte do site UOL, se apontou o seguinte em relação à maneira com que a seleção brasileira era dirigida na copa de 2002:
“Os tentáculos de Scolari entre os jogadores foram Cafu e Roberto Carlos, dois dos mais antigos do elenco e "donos do time". "Ninguém fez nada de muito diferente sem olhar para eles antes", contou uma pessoa da delegação.”
É certo que todos que um dia foi liderado tiveram em seus lideres uma fonte de inspiração. E assim deve ser. O líder deve agir de modo reto e consciente, ser justo ao julgar, e ser integro e ao mesmo tempo integrado com sua equipe. Desta forma, os demais membros da equipe o respeitarão e o seguirão, pois perceberão que a mesmo esta alinhado a missão, visão e valores que alicerçam os propósitos da equipe. Os mais novos e mesmo os que já estão na equipe a mais tempo o seguirão e o servirão sem receio, ao mesmo tempo em que o terão como modelo afim que um dia estejam aptos a ocuparem o seu posto e darem seqüência a boa liderança que desempenha.
6.3 – Servir como representante.
O líder, entre outras coisas deve antes de tudo aceitar e praticar tudo o que esta contido na declaração de missão e visão de sua equipe bem como respeitar e apregoar os valores que fazem de sua equipe o que ela é e que tem norteado a mesma em direção a meta proposta. Assim sendo, este estará plenamente habilitado a representar sua equipe onde quer que esteja, uma vez que estão em perfeita sintonia com o pensamento, propósito e objetivo dos demais, visto que o mesmo é e será visto não somente como líder de uma equipe mais sim parte de uma equipe de lideres.
7 – Todos que lideram devem ser um agente que promova a união.
O líder deve ser capacitado e estar habilitado a agir como um agente que promova a união de todo o grupo. Deve estar atendo e pronto a contribuir para que aja união e cooperação entre os membros da equipe, administrando possíveis conflitos que possam surgir e recolocando a mesma nos trilhos sempre que esta estiver se desviando de sua meta principal.
Lembre-se que no inicio citamos uma declaração apresentada pelo jogador Cafu onde o mesmo alegou que a diferença entre os campeões de 94 para os vencidos de 98 foi o fato de em 94 eles serem muito mais unidos. Segundo declarações já apresentadas a mesma união foi o fator responsável para que a seleção feita em 2002 se tornasse em uma equipe vencedora.
“Consultados informalmente pelo UOL, membros da seleção foram unânimes em indicar Scolari como o mentor da união dos pentacampeões.”
“Os tentáculos de Scolari entre os jogadores foram Cafu e Roberto Carlos, dois dos mais antigos do elenco e "donos do time". "Ninguém fez nada de muito diferente sem olhar para eles antes", contou uma pessoa da delegação. Ao menor sinal de crise, os dois se mexeram para unir os envolvidos e, se necessário, desviar as atenções da mídia.”
Estas declarações deixam clara a necessidade de que tanto dentro como fora, toda equipe deve ser liderada de modo que a união seja fomentada e incentivada pelos lideres de modo que alcance toda a equipe.
A tarefa de construir uma equipe eficiente e altamente eficaz esta muito alem de simplesmente selecionar indivíduos talentosos, esta em se encontrar os melhores indivíduos e dos mesmos saber extrair o que de melhor cada um deles pode oferecer para a equipe bem como para o alcance da meta previamente estabelecida. Assim, esteja atento aos sete princípios apresentados neste material, certamente serão úteis e contribuirão para que, seja ao selecionar ou ao administrar uma equipe à mesma seja bem sucedida, obtenha alto rendimento e seja plenamente vitoriosa. Para isso tenha em mente que:
1) Selecione dentre os melhores, os melhores; 2) Selecione e extraia dos melhores o melhor; 3) Ensine que o posto do líder deve ser um posto acessível e não um posto inacessível; 4) Ensine que o menor caminho ao posto do líder é a sucessão e não a competição; 5) Tenha uma equipe de lideres e não somente um líder na equipe; 6) Conscientize a todos de que: “O Líder que não serve, não serve” e 7) Todos que lideram devem ser um agente que promova a união.
Um forte abraço e que Deus o abençoe!
Vitor O Ribeiro
28.01.2010.

O "PORQUE" E O "COMO" DA INTEGRAÇÃO DE NOVOS COLABORADORES AO AMBIENTE DE TRABALHO (ARTIGO)

O “por que” e o “como” da integração de novos colaboradores ao ambiente de trabalho.

Dicas de como fazer a integração de novos colaboradores.
O “por que” e o “como” da integração de novos colaboradores ao ambiente de trabalho.

Quando um novo colaborador inicia na empresa é normal que ele fique um pouco retraído, e não muito a vontade, pois não conhece as pessoas, os ambientes, a cultura da empresa, enfim, não sabe bem “onde está pisando”. Por isso é importante reservar alguns minutos para fazer a integração deste novo colaborador à organização, pois funcionários conscientes produzem com mais qualidade, agilidade e motivação. Além de familiarizar o novo colaborador o mais depressa possível, a integração também é uma forma de garantir que as normas da empresa, bem como sua filosofia e padrões de qualidade sejam respeitados e seguidos.
Apesar de a integração ainda ser vista por muitos como uma tarefa corriqueira e sem importância, pode-se afirmar que esta é uma prática estratégica dentro das organizações. Dentre as vantagens de uma integração bem realizada podemos citar: o novo colaborador é induzido a ser mais produtivo em um espaço de tempo menor; evita erros na execução de tarefas; mantém a agilidade diante do cliente; favorece a imagem da empresa tanto para o novo colaborador quanto externamente e faz com que o colaborador se alinhe rapidamente aos objetivos e a filosofia da empresa.
Abaixo segue algumas dicas de como fazer a integração:
Inicie a integração no primeiro dia de trabalho (ou antes do seu ingresso), para que o novo colaborador não se “contamine” com informações de colaboradores antigos, que podem não corresponder à verdade ou com “vícios” que a empresa necessita mudar.
A adaptação deve seguir durante os meses de experiência do novo empregado, em que devem ser oferecidos a esse informações sobre sua performance profissional e os pontos que ele ainda precisa melhorar para desempenhar sua função com eficácia.
Para que o colaborador conheça bem a empresa em que atuará, como os seus produtos, seu espaço físico, suas regras, seus valores, etc; pode-se utilizar acesso ao site da organização, apresentação de vídeos, visita guiada, cartilhas e documentos institucionais, como o código de ética, regimento interno ou manual de integração.
Realizar uma boa integração com a equipe é essencial, pois conhecer as pessoas dá mais segurança a quem chega a um ambiente desconhecido. Apresente o novo colaborador ao gestor da equipe e reserve alguns minutos para que eles conversem. Uma apresentação do colaborador aos demais colegas do setor também é bem-vinda.
Forneça ao recém-chegado uma lista dos ramais de cada departamento e o nome dos profissionais que ele manterá contato para realizar suas atividades. Isso certamente influenciará positivamente o desempenho do funcionário em processo de adaptação.
Pode ser elaborado um manual de integração, onde constará todas as informações necessárias para que o novo colaborador conheça a empresa, como a missão, a visão, os valores, a história, os produtos, os clientes, benefícios, regras de conduta e direitos, deveres e noções de segurança no trabalho.
Dayse Rodrigues – Consultora em Recursos Humanos
Psicóloga – CRP-12/02390
dayse@ideacon.com.br
http://twitter.com/daysepsicologa
(48) 91410150