O que vale mais: a preparação técnica ou as competências de bagagem?
Artigo sobre o que causa mais impacto na produtividade nas empresas; fatores técnicos ou comportamentais e uma sugestão de revisão em certas práticas de recursos humanos.
O que vale mais: a preparação técnica ou o as competências de bagagem?
No dia-a-dia das empresas quais fatores interferem mais na qualidade dos serviços prestados pelas pessoas? Alguns dirão que o conhecimento técnico é vital para que se possa dar o melhor atendimento, solucionando as necessidades de pessoas e clientes. Outros dirão que fatores comportamentais são vitais e que fazem toda a diferença. A resposta ideal talvez fosse um equilíbrio entre conhecimento e comportamento. Porém, se precisássemos eleger um deles como o que causa maior impacto, conquistando ou afastando clientes, certamente escolheríamos os fatores comportamentais. As chamadas Competências de Bagagem.
O que são Competências de Bagagem?
Segundo o autor Luiz Carlos Daólio, em seu livro Perfis & Competências, competências de bagagem “é tudo o que trazemos conosco e que nos caracteriza como um ser distinto dos demais.” Representa, continua ele, “nosso modo de ser, de se comportar perante a vida”. Essas competências têm a ver com qualidades pessoais, traços de personalidade ou de temperamento, traços socioculturais, valores, princípios, educação até, que parecem trazidos do berço, com grande potencial de durabilidade, de permanência.
Neste caso específico, as competências de bagagem podem ser definidas como aquelas que as pessoas têm ou não têm. Quando entram na empresa, as pessoas emprestam ao cargo seu potencial pessoal, que conscientemente ou não, vão permear todo o trabalho que será executado. As funções técnicas ficarão envoltas por esta “capa de competências comportamentais” e serão percebidas pelos demais, colaboradores e clientes. São elas que causarão impressão positiva ou negativa nas pessoas.
É importante ressaltar que essas competências não serão ensinadas pela empresa e não fazem parte de programas de treinamento. Espera-se que as pessoas as tenham e que as mobilizem para que o papel profissional possa ser vivenciado de forma a entregar para a empresa os resultados desejados.
Algumas destas competências de bagagem são:
• Autoconfiança
• Autocontrole
• Criatividade
• Curiosidade
• Flexibilidade
• Iniciativa
• Integridade
• Persistência
• Sensibilidade
• Educação
• Cultura
• Entre outras
Como podemos notar, são competências que aprendemos desde crianças e que, depois, vamos aperfeiçoando no convívio social.
Considerar essas características como sendo importantes em toda e qualquer atividade profissional significa afirmar que as empresas precisam ser mais pragmáticas em seus processos de Recrutamento e Seleção e levar em conta essas competências na hora da contratação. Só assim será possível evitar as situações críticas que se apresentam, diariamente, nos negócios e nas empresas.
Os exemplos afloram em grande número. Nem é preciso ir atrás para que possamos encontrá-los. Basta prestar atenção.
Quando você envia um e-mail, por exemplo, e a pessoa a quem você enviou não responde, o que significa? Pode ser que ela esteja muito ocupada e não tenha podido responder prontamente (mas e-mail não é correspondência eletrônica que representa rapidez?). Pode ser que não tenha se interessado pelo assunto abordado. Pode ser que esteja viajando, pode ser que... Podem ser tantas coisas...
Mas, como disse certa vez o psiquiatra Paulo Gaudêncio “a pior desculpa é a verdadeira, mas embora seja verdade, continua sendo uma desculpa.” Quem quer faz e pronto! E se a pessoa tiver as tais competências de bagagem, como educação, por exemplo, arranjará um tempinho e responderá ao e-mail. Nem que seja com um recado curto e direto: “Recebi seu e-mail e agradeço pelo envio. Falaremos em breve!”
Custou muito? Nada mesmo. Mas não é para qualquer um. E sabe por quê? Porque é questão de educação. E educação alguns tem e muitos não têm!
Sucesso sempre!
Eduardo Besana
www.eduardobesana.com
José Eduardo Besana é consultor empresarial e atua com treinamento desde 1974. Trabalhou em empresas como Wapsa Auto Peças S.A., MWM Motores Diesel, Seagram do Brasil e atendeu empresas como Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Ford do Brasil, Sindicato dos Corretores do Estado de São Paulo, entre outros. Desde 1996 atua como consultor responsável da EDUARDOBESANA Consultoria, empresa que atua como consultoria em gestão de pessoas, treinamento e implantação de sistemas de gestão estratégica e de competências.
Contato:
Eduardo Besana
eduardo@eduardobesana.com
www.eduardobesana.com
13 9762-6392
No dia-a-dia das empresas quais fatores interferem mais na qualidade dos serviços prestados pelas pessoas? Alguns dirão que o conhecimento técnico é vital para que se possa dar o melhor atendimento, solucionando as necessidades de pessoas e clientes. Outros dirão que fatores comportamentais são vitais e que fazem toda a diferença. A resposta ideal talvez fosse um equilíbrio entre conhecimento e comportamento. Porém, se precisássemos eleger um deles como o que causa maior impacto, conquistando ou afastando clientes, certamente escolheríamos os fatores comportamentais. As chamadas Competências de Bagagem.
O que são Competências de Bagagem?
Segundo o autor Luiz Carlos Daólio, em seu livro Perfis & Competências, competências de bagagem “é tudo o que trazemos conosco e que nos caracteriza como um ser distinto dos demais.” Representa, continua ele, “nosso modo de ser, de se comportar perante a vida”. Essas competências têm a ver com qualidades pessoais, traços de personalidade ou de temperamento, traços socioculturais, valores, princípios, educação até, que parecem trazidos do berço, com grande potencial de durabilidade, de permanência.
Neste caso específico, as competências de bagagem podem ser definidas como aquelas que as pessoas têm ou não têm. Quando entram na empresa, as pessoas emprestam ao cargo seu potencial pessoal, que conscientemente ou não, vão permear todo o trabalho que será executado. As funções técnicas ficarão envoltas por esta “capa de competências comportamentais” e serão percebidas pelos demais, colaboradores e clientes. São elas que causarão impressão positiva ou negativa nas pessoas.
É importante ressaltar que essas competências não serão ensinadas pela empresa e não fazem parte de programas de treinamento. Espera-se que as pessoas as tenham e que as mobilizem para que o papel profissional possa ser vivenciado de forma a entregar para a empresa os resultados desejados.
Algumas destas competências de bagagem são:
• Autoconfiança
• Autocontrole
• Criatividade
• Curiosidade
• Flexibilidade
• Iniciativa
• Integridade
• Persistência
• Sensibilidade
• Educação
• Cultura
• Entre outras
Como podemos notar, são competências que aprendemos desde crianças e que, depois, vamos aperfeiçoando no convívio social.
Considerar essas características como sendo importantes em toda e qualquer atividade profissional significa afirmar que as empresas precisam ser mais pragmáticas em seus processos de Recrutamento e Seleção e levar em conta essas competências na hora da contratação. Só assim será possível evitar as situações críticas que se apresentam, diariamente, nos negócios e nas empresas.
Os exemplos afloram em grande número. Nem é preciso ir atrás para que possamos encontrá-los. Basta prestar atenção.
Quando você envia um e-mail, por exemplo, e a pessoa a quem você enviou não responde, o que significa? Pode ser que ela esteja muito ocupada e não tenha podido responder prontamente (mas e-mail não é correspondência eletrônica que representa rapidez?). Pode ser que não tenha se interessado pelo assunto abordado. Pode ser que esteja viajando, pode ser que... Podem ser tantas coisas...
Mas, como disse certa vez o psiquiatra Paulo Gaudêncio “a pior desculpa é a verdadeira, mas embora seja verdade, continua sendo uma desculpa.” Quem quer faz e pronto! E se a pessoa tiver as tais competências de bagagem, como educação, por exemplo, arranjará um tempinho e responderá ao e-mail. Nem que seja com um recado curto e direto: “Recebi seu e-mail e agradeço pelo envio. Falaremos em breve!”
Custou muito? Nada mesmo. Mas não é para qualquer um. E sabe por quê? Porque é questão de educação. E educação alguns tem e muitos não têm!
Sucesso sempre!
Eduardo Besana
www.eduardobesana.com
José Eduardo Besana é consultor empresarial e atua com treinamento desde 1974. Trabalhou em empresas como Wapsa Auto Peças S.A., MWM Motores Diesel, Seagram do Brasil e atendeu empresas como Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Ford do Brasil, Sindicato dos Corretores do Estado de São Paulo, entre outros. Desde 1996 atua como consultor responsável da EDUARDOBESANA Consultoria, empresa que atua como consultoria em gestão de pessoas, treinamento e implantação de sistemas de gestão estratégica e de competências.
Contato:
Eduardo Besana
eduardo@eduardobesana.com
www.eduardobesana.com
13 9762-6392
Nenhum comentário:
Postar um comentário